19 de abril de 2013

Anvisa determina redução do teor de iodo no sal



                                                  




Medida foi aprovada com base em recomendação da OMS


da redação do Jornal da Saúde


A Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (16) uma resolução que reduz a quantidade de iodo no sal de cozinha. A nova medida entra em vigor em 3 meses, após a publicação no Dário Oficial da União.


De acordo com a Anvisa, o valor deve ficar entre 15 e 45 miligramas (mg) por quilo do produto. Até então, a determinação era de que cada quilo de sal poderia conter entre 20 mg e 60 mg de iodo.


A medida visa readequar o nível de iodo seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade orienta que países com média de consumo de sal em torno de 10 gramas por dia utilizem uma faixa de iodação de 20 a 40 partes por milhão (ppm).


Uma consulta pública para a revisão do teor de iodo no sal no Brasil havia sido aberta em 2011 pela Anvisa.


No documento da consulta, a agência apontou dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008 e 2009, que indicavam que o consumo médio de sal no país por maiores de 10 anos de idade (8,2 gramas por pessoa por dia), associado ao sal usado em alimentos industrializados e aos consumidos fora de casa, "contribuem para um aumento de ingestão de iodo em nossa população".


O excesso de iodo, de acordo com a OMS, pode levar ao surgimento de hipertireoidismo em idosos e à síndrome de Hashimoto, doença autoimune que atinge mais as mulheres na qual o próprio organismo produz anticorpos contra a glândula tireóide.


A indústria "atualmente tem capacidade para atingir a faixa proposta", diz a Anvisa na consulta pública, ressaltando que em 230 amostras de sal analisadas, 93% delas já tinham teor de iodo entre 15 mg e 45 mg por quilo de sal.


Alguns especialistas alertam, no entanto, que a redução do teor de iodo no sal pode colocar em risco a saúde das gestantes e de seus bebês, já que metade das mulheres grávidas apresenta falta de iodo, o que pode aumentar o risco de parto prematuro, abortos espontâneos e causar anomalias no feto. A medida divide opiniões, entre os que a apoiam e os que acham que o que deveria ser combatido é o consumo excessivo de sal entre os brasileiros.


Fonte:http://www.google.com.br/

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