POLICLÍNICA MANOEL GUILHERME DA SILVEIRA FILHO

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22 de julho de 2013

DICAS DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA DO MUNICÍPIO DO RIO PARA A JMJ 2013

DICAS DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA DO MUNICÍPIO DO RIO PARA A JMJ 2013


21 de julho de 2013

SMS COM NOVO SITE!

SMS COM NOVO SITE!

18 julho de 2013 FIQUE POR DENTRO

 




A Secretaria Municipal de Saúde está de site novo. O projeto apresenta design moderno, interface “amigável” e navegação intuitiva, proporcionando uma melhor experiência ao usuário.
Sobre o conteúdo, a página ganhou maior variedade de assuntos e oferta de informações, para atrair a população. Foi mantida a publicação diária de notícias, a apresentação de
dados estatísticos e resultados, e a disponibilização de material oficial de gestão pública.
 
 
O novo conteúdo também traz orientações sobre vida saudável e prevenção de doenças, informações sobre os programas de saúde, as especialidades e os exames oferecidos na rede, as unidades de saúde do município (com endereços e telefones), entre outros.
Para conhecer o novo site basta digitar: www.rio.rj.gov.br/web/sms


19 de julho de 2013

RIO MONITORA DOENÇAS DURANTE A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

RIO MONITORA DOENÇAS DURANTE A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

Criado para dar respostas rápidas a possíveis ocorrências durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (Ciocs) começou a operar esta semana. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, um grupo formado por 30 representantes das secretarias municipais e estaduais de saúde, Corpo de Bombeiros, Ministério da Saúde e Fiocruz tem como base o Centro Integrado de Comando e Controle do Rio de Janeiro, na Praça Onze, Centro do Rio.

De acordo com a secretaria, o objetivo é atuar de forma operacional, realizando busca ativa nas unidades de saúde para monitorar aspectos relacionados à identificação de doenças, verificando as notificações, o perfil e o número de atendimentos durante o período da Semana Missionária e da JMJ.

Durante os eventos em Copacabana, na Zona Sul, e Guaratiba, na Zona Oeste, o Ciocs funcionará em horários especiais, das 12h à zero hora. Já o Laboratório Central Noel Nutels (Lacen) funcionará 24 horas durante todos os dias da Jornada, recebendo amostras biológicas, assim como a Fiocruz.

Lista de doenças

Para ajudar no diagnóstico de doenças inusitadas, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Cievs-RJ) fez um levantamento das principais doenças circulantes no Brasil e no mundo e reuniu as informações em duas listas. A primeira reúne as principais doenças presentes nos estados brasileiros, e a segunda aponta as doenças mais comuns que circulam no mundo. As duas listas foram repassadas à rede de saúde.

O levantamento inclui doenças já erradicadas no Brasil ou com poucos registros nos últimos anos, como poliomielite, cólera e sarampo, e outras enfermidades ainda sem notificação no país, como chikungunya, por exemplo, transmitida pelo Aedes aegypti, comum na Indonésia, Índia, Filipinas, Papua-Nova Guiné, Gabão e Iêmen. Outra preocupação é o H7N9, novo vírus da gripe, proveniente dos países da Ásia. Segundo a Secretaria, o controle será feito por meio dos sintomas.

Vigilância sindrômica

Na última sexta-feira (12/7), cerca de 80 profissionais de saúde do estado, governo federal e município participaram de uma capacitação no Centro Estadual de Pesquisa do Envelhecimento sobre vigilância sindrômica, estratégia que será utilizada durante a JMJ para aumentar a sensibilidade desses trabalhadores para detecção de casos suspeitos de doenças inusitadas e casos de contaminação por material biológico. A ideia é que os participantes repliquem os conhecimentos adquiridos para suas equipes.

Vale ressaltar que todas as unidades de saúde do estado funcionam normalmente durante a JMJ e estarão disponíveis para o atendimento de pacientes, de acordo com suas especialidades. O endereço de cada unidade do estado está disponível no site da Secretaria de Estado de Saúde.

18 de julho de 2013

SUPERVISÃO DA COORDENAÇÃO DE POLICLÍNICAS NA PMGSF

SUPERVISÃO DA COORDENAÇÃO DE POLICLÍNICAS NA PMGSF

 
 
Nessa última terça-feira, dia 16 de julho, a equipe de direção da Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho teve o prazer de receber em seu auditório a equipe de Coordenação das Policlínicas, com a presença da coordenadora Drª Eliane, a gerente Drª Marcia, a assessora Drª Marcia e estagiária.
A visita teve o objetivo conhecer mais de perto nosso processo de trabalho e seus atores.
Recebemos também nesse dia o diretor do DASPS da Coordenadoria de Área Programática 5.1, Drº Erivelton, que contribuiu grandiosamente para que nosso encontro se tornasse um sucesso. 
VOLTEM SEMPRE!!! 







 

ESTRESSE!

ESTRESSE!


O estresse foi o transtorno relacionado ao trabalho mais citado em pesquisa realizada com bombeiros militares do Estado do Rio de Janeiro. O trabalho desenvolvido pela psicóloga Kátia Maria Oliveira de Souza, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), é fruto de seu doutorado em Saúde Pública realizado na ENSP. O estresse, destaca Kátia na tese, apareceu em suas diversas modalidades, como a síndrome de burnout, o transtorno de estresse pós-traumático e a fadiga da compaixão, que significa a redução do sentimento de compaixão como consequência das ações e cenários inerentes à natureza da atividade. Segundo ela, a categoria profissional e o campo da pesquisa escolhidos se apresentaram com particularidades específicas, reveladas por um momento ímpar de tensões e negociações com a gestão pública deflagrada no ano de 2011.
 
A tese A análise da relação trabalho e saúde na atividade dos bombeiros militares do Rio de Janeiro procurou investigar a atividade desses profissionais no estado fluminense, enfocando o vínculo entre esses dois pontos. O trabalho teve a orientação da pesquisadora Marta Pimenta Velloso, do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da ENSP. Ao todo 20 bombeiros militares de variadas patentes, idades, sexo e formação participaram do estudo. Para as entrevistas, foi utilizado, como disparador de reflexão sobre os fatos ocorridos na rotina de trabalho, um conjunto de imagens fotográficas de profissionais em salvamentos. 
 
Segundo Kátia, a análise da relação trabalho e saúde foi construída por meio do exame do conceito de atividade, vista sob uma perspectiva multidisciplinar, priorizada pela ótica do trabalhador, privilegiando o discurso elaborado a partir do cotidiano dos bombeiros. Para a composição do eixo teórico-metodológico do estudo, explicou Kátia, foram utilizados os aportes de quatro clínicas do trabalho: ergologia, clínica da atividade, psicodinâmica do trabalho e psicossociologia francesa.
 
Não valorização da classe foi variável de análise na relação saúde-doença
 
O momento em que os dados foram coletados, em 2011, foi caracterizado por um cenário marcado pelos fatores que convergiram numa intensa manifestação da categoria, que lutavam pelos direitos ao trabalho, à saúde e ao reconhecimento profissional. De acordo com Kátia, a perspectiva da psicodinâmica do trabalho, a dinâmica do reconhecimento entre os sujeitos e a sua organização também podem ser apontados como fator promotor de saúde ou de adoecimento. 
 
A pesquisadora defendeu que a falta de diálogo por ocasião das negociações por melhores salários foi vivenciada pelos bombeiros militares como uma expressão de não reconhecimento das autoridades governamentais pelo trabalho da classe. Isso ocorreu principalmente, apontou Kátia, porque os profissionais entendem que são identificados pela população por um imaginário heroico, justificado pelo fato de serem especialistas que atendem de forma resolutiva em diversas frentes de salvamentos. 
 
Para Kátia, a grande questão é que “em função da luta pelo reconhecimento, os bombeiros militares, com o intuito de manter a imagem de herói, podem banalizar os riscos existentes nas suas ações de salvamento, tornando-os mais vulneráveis aos acidentes de trabalho e às doenças. Diferente do ideário heroico, o estudo revelou a existência de trabalhadores fragilizados no cenário da vida real. Pessoas igualmente vitimadas pelos danos à saúde e tragédias que atingem a população”.
 
“Ao analisar a atividade dos bombeiros, com base na dinâmica ‘prazer e sofrimento’”, continuou a pesquisadora, “pode-se dizer que, para esses profissionais, a maior e mais explícita fonte de prazer da atividade é salvar vidas. No lado oposto, está a busca e o recolhimento de corpos, representando um dos pontos de maior sofrimento para o trabalhador dessa área”.
 
As consequências do trabalho cotidiano
 
Em sua pesquisa, Kátia revelou que, em decorrência do trabalho no campo das emergências, tais trabalhadores frequentemente necessitam lidar com os imprevistos em sua atividade. Segundo ela, a cada atendimento, o profissional é apresentado a situações novas que demandam gerenciamento de ações e decisões rápidas, das quais nem sempre se pode prever o desfecho. Dessa forma, disse ela, os bombeiros militares permanecem constantemente vulneráveis às situações que produzem alto nível de estresse. “Essa exposição prolongada leva a um efeito acumulativo que promove o adoecimento ao longo de toda carreira.”
 
Conforme Kátia ressaltou anteriormente, além dos transtornos mentais e comportamentais relacionados ao trabalho, como a síndrome de burnout, o transtorno de estresse pós-traumático e a fadiga da compaixão, implicações produzidas em função do uso do álcool também foram citadas na pesquisa. 
 
Para ela, no cenário contemporâneo no qual o trabalho se inscreve, existe um efeito de invisibilidade do trabalho real que alimenta a negação das origens dos processos árduos no trabalho e de seus riscos, contribuindo para o agravo do sofrimento psíquico. O estudo, disse Kátia, “permitiu perceber uma série de fatores disparadores dos danos à saúde dos profissionais bombeiros militares que podem ser considerados inerentes à natureza da atividade”.
 
Para concluir, Kátia apontou que, diante dos resultados da pesquisa, a sugestão é que avaliações acerca dos profissionais bombeiros militares sejam pautadas nos fatores que tenham como finalidade a promoção de maior visibilidade do trabalho real, sendo capazes de fazer emergir as origens dos processos contraditórios vividos no cotidiano. Por fim, revelou a psicóloga, “entendemos que a exploração ampla do tema ‘atividade’, em correlação ao binômio ‘trabalho e saúde’, pode promover melhor compreensão dos determinantes relativos à saúde do trabalhador, como também favorecer, no que remete especificamente a esta profissão, um diálogo mais positivo entre as interfaces econômica e política”.
ENSP

CONSELHOS DE SAÚDE, PARTICIPE!!!

CONSELHOS DE SAÚDE, PARTICIPE!!!

 
A participação em conselhos vista como uma rede em que os indivíduos que nela interagem possuem múltiplas filiações e participam em vários espaços não governamentais e governamentais. Tal rede implica pressões, de um lado, para que mais pessoas sejam inseridas no processo participativo e, de outro, que os conselhos se tornem mais aptos a debater e desenvolver ações intersetoriais, um potencial que a inclusão da sociedade civil na gestão anuncia. Essa compreensão do Conselho de Saúde, inserido em uma rede de conselhos e de conselheiros que atuam sobre um conjunto de temas em Piraí, município de 24 mil habitantes, localizado no estado do Rio de Janeiro, região Sudeste do Brasil, foi a abordagem de um estudo desenvolvido pelas pesquisadoras do Departamento de Ciências Sociais/ENSP Gabriela Rieveres Borges de Andrade e Jeni Vaitsman.

Segundo elas, a prefeitura local ajudou a estruturar as organizações sem fins lucrativos que já existiam, e o funcionamento dos conselhos motivou a criação de outras. No entanto, o rápido aumento do número de conselhos sem o proporcional aumento de uma base participativa, ou seja, do número de organizações e de pessoas envolvidas, tem implicado em alguns limites nessa forma de interação entre sociedade civil e governo.

As pesquisadoras explicam que, comparativamente a outros municípios de porte similar, vários indicadores referentes à organização do setor saúde, como orçamento, cobertura e condições de gestão, apresentam um bom desempenho em Piraí. Contudo, acrescentam elas, ainda que as políticas de saúde estejam relativamente bem estruturadas no município, para que os próprios indicadores melhorem, seria preciso maior integração com outras políticas sociais. “O desenho setorial de participação, porém, reproduz a fragmentação das políticas, e os conselhos não estão constituído como fóruns integradores”.

De acordo com o estudo, Piraí tem um território de 505 km2, e 82% da sua população reside em zona urbana. Relativamente próspero de forma econômica, tendo sido classificado entre os 10 mais desenvolvidos entre os 92 municípios do estado do Rio de Janeiro, parte desse avanço deve-se à instalação de novas indústrias nos últimos dez anos. Em 2005, o município recebeu o prêmio Top Seven Inteligent Communities – as sete cidades mais inteligentes do mundo – pela instalação de uma rede de acesso livre à internet na cidade e a distribuição de computadores a todos os alunos da rede de ensino municipal. No setor saúde, conta com 12 postos de saúde com equipes de Programa de Saúde da Família e um hospital conveniado, além de ter investido uma porcentagem maior de recursos municipais do que o mínimo de 15% definido constitucionalmente.

O contexto político de Piraí, onde o mesmo partido político se mantém no poder desde 1997 sem encontrar muita oposição e gozando de larga aprovação pública, conforme informam os pesquisadores, parece ter contribuído para a produção de um ambiente político local com pouco conflito em questões substantivas. “A escolha desse município para o estudo deveu-se à cidade ter conselhos para quase todos os setores de políticas e contar com uma sociedade civil atuante e uma diversidade de organizações sem fins lucrativos”, esclarecem.

A principal fonte de informações da pesquisa foram entrevistas realizadas com 19 conselheiros, entre maio e agosto de 2006, que participam ou já participaram do Conselho de Saúde e, também, atuam em outros conselhos na cidade.

Histórico da criação dos conselhos

No Brasil, os Conselhos de Políticas Sociais foram criados com a Constituição Federal Brasileira de 1988 e a redemocratização do Estado, após 20 anos de governos militares. A nova Constituição introduziu mudanças abrangentes na área da proteção social, entre as quais a descentralização administrativa e financeira da gestão das políticas para o nível municipal e a introdução da gestão participativa por meio dos Conselhos de Políticas Sociais. Formados por representantes da sociedade civil e dos setores público e privado, os conselhos têm a atribuição de discutir e acompanhar a gestão das políticas públicas em cada nível de governo.

O setor saúde foi o pioneiro da gestão participativa, pois o Sistema Único de Saúde, o SUS, estabelecido na Constituição de 1988 e que garante o acesso universal a uma rede de serviços assistenciais de saúde públicos, foi fruto de um movimento de amplos setores da sociedade civil pela reforma sanitária. O SUS estabeleceu estratégias bem-sucedidas de incentivos para a descentralização e criação de aparatos de gestão municipal, incluindo os Conselhos de Saúde atrelados às Secretarias Municipais de Saúde. A criação de Conselhos de Saúde é uma das condições para a descentralização, o que explica que até o fim da década de 1990 já tivessem sido estabelecidos Conselhos de Saúde em praticamente todos os municípios brasileiros.

O Conselho de Saúde de Piraí foi criado no ano de 1991 e, em seguida, os de Assistência Social e o dos Direitos da Criança e do Adolescente, ambos ligados à Secretaria de Assistência Social. Durante os anos 2000, foram criados mais 12, ligados a 4 secretarias, totalizando 15 no final de 2005.

O artigo produzido por Gabriela Rieveres Borges de Andrade e Jeni Vaitsman, referente a essa pesquisa, pode ser conferido na edição de julho de 2013 (vol.18 n.7) da revista Ciência & Saúde Coletiva da Abrasco.

MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL E MAIS SAÚDE PARA VOCÊ!

MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL E MAIS SAÚDE PARA VOCÊ!

O Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde, que prevê investimento em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde há escassez ou não existem profissionais.

Com a convocação de médicos para atuar na atenção básica de periferias de grandes cidades e municípios do interior do país, o Governo Federal garantirá mais médicos para o Brasil e mais saúde para você.

As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais. No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros, com a intenção de resolver esse problema, que é emergencial para o país.  Os municípios não podem esperar seis, sete ou oito anos para que recebam médicos para atender a população brasileira.
Hoje, o Brasil possui 1,8 médicos por mil habitantes. Esse índice é menor do que em outros países, como a Argentina (3,2), Uruguai (3,7), Portugal (3,9) e Espanha (4). Além da carência dos profissionais, o Brasil sofre com uma distribuição desigual de médicos nas regiões - 22 estados possuem número de médicos abaixo da média nacional.  (Veja mapa)

Como não se faz saúde apenas com profissionais, o Ministério está investindo R$ 15 bilhões até 2014 em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde. Desses, R$ 2,8 bilhões foram destinados a obras em 16 mil Unidades Básicas de Saúde e para a compra de equipamentos para 5 mil unidades; R$ 3,2 bilhões para obras em 818 hospitais e aquisição de equipamentos para 2,5 mil hospitais; além de R$ 1,4 bilhão para obras em 877 Unidades de Pronto Atendimento.

Além disso, estão previstos ainda investimentos pelos ministérios da Saúde e da Educação. Os recursos novos compreendem R$ 5,5 bilhões para construção de 6 mil UBS e reforma e ampliação de 11,8 mil unidades e para a construção de 225 UPAs e R$ 2 bilhões em 14 hospitais universitários.

Mais formação em Medicina

A criação de um programa para levar médicos para regiões carentes é apenas uma vertente de uma série de medidas estruturantes para aprimorar a formação médica e diminuir a carência de profissionais médicos no país.

Uma mudança na formação dos estudantes de Medicina vai aproximar ainda mais os novos médicos à realidade de saúde do país. A partir de 1º janeiro de 2015, os alunos que ingressarem na graduação deverão atuar por um período de dois anos em unidades básicas e na urgência e emergência do SUS.

O chamado “2º ciclo de Medicina” vai permitir ao estudante trabalhar em contato direto com a população. O modelo brasileiro será inspirado ao que já acontece em países como Inglaterra e Suécia, onde os alunos precisam passar por um período de treinamento em serviço, com um registro provisório, para depois exercer a profissão com o registro definitivo. A medida valerá para os alunos da rede pública e privada e não dispensa o estágio obrigatório, em regime de internato, que continuará sendo desenvolvido no 1º ciclo com carga horária total de 7.200 horas.
As instituições de ensino terão de oferecer acompanhamento e supervisão na atuação do aluno. Como haverá recursos federais para garantir a supervisão, os estudantes de escolas particulares deverão isentos do pagamento de mensalidade. O estudante só receberá o diploma de médico após terminar os dois anos do 2º ciclo. Os profissionais receberão uma bolsa, paga pelo Ministério da Saúde, e um CRM provisório para trabalhar nas atividades de atenção básica e de urgência e emergência, que depois poderá ser aproveitado como uma etapa das residências.

Cursos de Medicina

Em parceria com o Ministério da Educação, serão abertas 11,5 mil vagas nos cursos de medicina no país até 2017 e 12 mil vagas para formação de especialistas até 2020. Desse total, 2.415 novas vagas de graduação já foram criadas e serão implantadas até o fim de 2014 com foco nas áreas que mais precisam de profissionais e que possuem a estrutura adequada para a formação médica.  
Outra medida importante do Programa “Mais Médicos” é a mudança na lógica de abertura dos cursos de medicina de universidades privadas. Até hoje, essas instituições apresentavam um projeto para o Ministério da Educação e, se aprovado, o curso era aberto. A mudança é que agora o Governo Federal faz um chamamento público com foco nas regiões prioritárias do SUS e, em resposta, as universidades apresentam propostas. Se aprovadas pelo MEC, os cursos de medicina podem ser abertos.
Também é requisito para abertura de um novo curso a existência de pelo menos três Programas de Residência Médica em especialidades consideradas prioritárias no SUS – Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia/Obstetrícia, Pediatria, e Medicina de Família e Comunidade. Com essa medida, a expectativa é formar mais especialistas nessas localidades, minimizando a dificuldade na contratação de especialistas.
Serão avaliadas, ainda , a proporção de vaga em cursos de medicina por habitante e a distância em relação ao município com curso de medicina mais próximo.

17 de julho de 2013

FALTA DE MÉDICOS É O PRINCIPAL PROBLEMA DO SUS?

FALTA DE MÉDICOS É O PRINCIPAL PROBLEMA DO SUS?

A questão apresentada pela presidente da República, Dilma Rousseff, a respeito de trazer médicos estrangeiros para atuarem no país fomentou uma série de posicionamentos a favor e contra a medida entre os participantes desse espaço democrático da Escola. O debate Médicos estrangeiros: solução ou paliativo para o SUS? segue aberto e, agora, é ampliado com as novas medidas adotadas pelo governo federal com o lançamento do Programa Mais Médicos para o Brasil. O programa pretende fazer com que estudantes de medicina que começarem o curso em 2015 trabalhem dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS), o que seria um requisito necessário para ter o diploma, além de ampliar a presença desses profissionais em regiões carentes como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades. Você gostou das novas medidas? O problema do SUS realmente é a falta de médicos para atender a população? Participe desse debate no blog Saúde em Pauta.

Recentemente, o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde publicou a nota O SUS precisa de Mais Médicos e de Muito Mais! ressaltando que ‘o principal problema do SUS não é a falta de médicos, na verdade mais um dos sintomas do descaso crônico na implantação do projeto SUS, relegado pelos sucessivos governos pós-constitucional ao destino de ser um sistema de baixa qualidade para atendimento da população pobre’.

Além disso, o Cebes apresenta, em sua nota, oito propostas com base no Pacto pela Saúde formulado pelo governo federal. São elas:

- Mediante a injusta falta de assistência médica que acomete a população e a dificuldade dos gestores em contratar profissionais médicos, é muito bem-vinda a atração de profissionais médicos estrangeiros ao país. Entretanto, essa medida deve ter caráter emergencial e focalizado para garantir o clamor do povo brasileiro, que expressou isso nas ruas denunciando que parcelas significativas da população não têm garantido seu direito constitucional à assistência médica. Simultaneamente, deverão ser adotadas medidas estruturantes para o problema;

- Mesmo sem tangenciar o grave problema do subfinanciamento setorial, o anúncio de investimentos na infraestrutura das unidades de saúde, especialmente na Rede de Atenção Básica, constitui uma medida importante e necessária, que respeita os profissionais de saúde e principalmente os usuários do SUS. A medida adequada e de longo prazo é garantir financiamento para investimentos permanentes no sistema;

- É preciso aprofundar as mudanças curriculares na formação médica, para além da ampliação do tempo do curso. Nessa perspectiva, o Ministério da Saúde, como gestor nacional do Sistema Único de Saúde, deve fazer valer sua atribuição constitucional de “ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde”, expressa no inciso III do artigo 200 da Carta Magna;

- É preciso que as universidades tenham como missão primeira formar os profissionais de saúde com o perfil necessário para as necessidades da população brasileira, ou seja, o trabalho no SUS. Para isso, é fundamental que o ensino seja totalmente integrado com a Rede de Atenção à Saúde e sejam rompidos os entraves que apartam os Hospitais Universitários do SUS;

- É igualmente necessário que a expansão das vagas em cursos de graduação em medicina seja feita essencialmente via universidades públicas e nas localidades que mais necessitam de médicos. É preciso ampliar acesso e interiorizar as escolas de medicina, e isso deve ser feito pela expansão da rede de Universidades Federais;

- Tão importante quanto formar médicos com perfil ético e humano para trabalhar no SUS é formar os especialistas necessários para garantir a integralidade da assistência. Universalizar a Residência Médica e torná-la obrigatória, garantindo vagas a todos os egressos de acordo com as necessidades do Sistema Único de Saúde, é uma necessidade;

- Merece nosso apoio a contratação estratégica de médicos brasileiros, por parte do governo federal, para atuarem nos municípios e áreas de difícil provimento, onde a ausência desses profissionais é mais sentida pela população. Mas são necessárias mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal que limita a capacidade das municípios e estados para a contratação de profissionais de saúde que preferencialmente devem estar vinculados institucionalmente aos municípios;

- Imediatamente deve ser criado e implantado o Plano Nacional de Cargos, Carreiras e Salários para os trabalhadores do SUS, conforme foi apontado na última Conferência Nacional de Saúde. O Cebes defende a criação imediata da carreira nacional nos moldes do definido pela Mesa de Negociação Permanente do SUS.
ENSP

16 de julho de 2013

AVALIAÇÃO DOS NOVOS MODELOS DE GESTÃO NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE DO RJ

AVALIAÇÃO DOS NOVOS MODELOS DE GESTÃO NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE DO RJ

A Atenção Básica (AB) caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde. Desenvolvida por meio do exercício de práticas de cuidado e gestão, democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios definidos, deve ter alto grau de descentralização e capilaridade e ser o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde (RBS). Essas e outras questões serão debatidas no Centro de Estudos da ENSP, a ser realizado em 31/7, com o tema Avaliação dos três Anos de Experiência dos Novos Modelos de Gestão na Atenção Básica no Rio de Janeiro. A atividade, marcada para as 13h30, no salão internacional da Escola, será aberta a todos os interessados e transmitida pela internet por meio do endereço www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/videos/.

O evento terá como palestrantes o vereador do Rio de Janeiro Paulo Pinheiro; a pesquisadora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc/UFRJ) Maria de Fátima Siliansky de Andreazzi; o pesquisador da ENSP Nilson do Rosário Costa; e o subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde da SMSDC/RJ Daniel Soranz. A coordenação do debate ficará a cargo da pesquisadora da ENSP Maria Angélica Borges dos Santos.

A ENSP, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC/RJ), oferece o mestrado profissional em Atenção Primária em Saúde com ênfase na Estratégia de Saúde da Família, de forma a ampliar e desenvolver competências que qualifiquem o trabalho na APS com ênfase na ESF, bem como contribuir para o fortalecimento do SUS. O curso, que integra o Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da ENSP, é dirigido exclusivamente a profissionais de saúde que atuem na ESF e no apoio matricial às equipes de saúde da família, no âmbito da SMS/RJ.

Atenção Primária à Saúde

Existem vários modelos de APS. No município do Rio de Janeiro, o modelo escolhido foi a Estratégia Saúde da Família (ESF). Para que a APS seja resolutiva, alguns princípios devem ser seguidos. A APS trabalha com território adscrito, ou seja, a população residente na área de cobertura da ESF deve prioritariamente ser atendida pela mesma equipe de saúde da família.

Os profissionais da APS devem estar preparados para resolver os problemas de saúde mais comuns na população. Muitas unidades de saúde hoje não estão preparadas para oferecer todos os serviços descritos nessa carteira de serviços, mas é fundamental que sejam oferecidas condições para que essas ações na APS sejam disponibilizadas à população.
ENSP

Atenção equipes das salas de vacinação!

Atenção equipes das salas de vacinação!



 
Temos recebidos muitos relatos sobre acolhedores e voluntários da Jornada Mundial da Juventude  (JMJ) que estão procurando as nossas Unidades para se vacinarem, porém estes não estão sendo vacinados. Algumas Unidades não estão orientando os envolvidos de forma adequada ou não sabem quais vacinas estes usuários deverão receber.
Não existe um grupo específico de vacinas somente para a JMJ. A orientação da Coordenação do Programa de Imunizações é para que o cartão vacinal destes voluntários/acolhedores seja atualizado com as vacinas preconizadas pelo PNI  de acordo com os calendários do adolescente, adulto e idoso (Hep B, Dupla Adulto e Tríplice Viral).

Sendo assim, além das ações de vacinação que estão sendo agendadas nas paróquias, todas as nossas Unidades deverão estar de "portas abertas' para a vacinação de acolhedores/voluntários que procurem as Salas de Vacinas em busca de acesso às referidas vacinas.
O ideal é que todos os envolvidos na JMJ estejam vacinados até o dia 13/07/2013.

 

HOMENS, PARABÉNS PELO SEU DIA!

HOMENS, PARABÉNS PELO SEU DIA!

No dia 15 de Julho, comemora-se o Dia do Homem no Brasil. Já em outros países, a data firmada para tal solenização é 19 de novembro, dia que marca o início da data comemorativa, criada em 1999, por Dr. Jerome teelucksingh, em Trinidad e Tobago.
A criação da data teve como objetivo a promoção da saúde dos homens e a busca por igualdade entre gêneros, destacando a discriminação sofrida e enfatizando as conquistas e melhorias trazidas por eles em diversos aspectos que envolvem sociedade e família.
Desde o início da celebração, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) apoia a iniciativa e, através de sua representante, Sra. Ingeborg Breines, diretora da Secretaria de Mulheres e Cultura de Paz, afirma que “é uma excelente ideia e que daria um certo equilíbrio de gênero”.
O artigo 1° da Declaração Universal de Direitos Humanos relata:
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”
O Dia do Homem tem igual importância ao Dia da Mulher, pois ambos têm o seu espaço na sociedade e buscam objetivos semelhantes como a promoção da vida, o bem-estar da família, o cuidado com o meio ambiente e a busca pela saúde física e mental.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

15 de julho de 2013

Policlina e ESF vacinando na Paróquia Sagrada Família em Reale3ngo

Policlina e ESF vacinando na Paróquia Sagrada Família em Reale3ngo






































Comunidade sendo imunizada para Jornada da juventude.

Infográfico

10 Grupos de Saúde
em nossa unidade.
1,293,607 Metros Quadrados
é o tamanho da nossa área de abrangência.
9.576 Usuários
beneficiados por nossa unidade.

Como eu Faço

Como eu Faço
Visita domiciliar, acolhimento e atividades de grupo
Vai Acontecer
Grupos e ações promovidos pela unidade que irão acontecer.
Conheça esta história
História contada por um ACS
Saúde nas Escolas
Integração com as escolas e creches locais.
Protagonismo Juvenil
Grupo de adolescentes que apóiam as ações de promoção da saúde existentes na unidade.
Integração
Saúde da Família e Vigilância em Saúde.
Integração
Ensino-Serviço-Comunidade
Academia Carioca
Processo de trabalho e os principais resultados obtidos pelos educadores físicos.

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